quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Resenha #20 | Sr. Daniels, por Brittainy C. Cherry


Título: Sr. Daniels
Autor: Brittainy C. Cherry
Páginas: 320
Editora: Record
ISBN: 9788501104502

Sinopse: Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings vê sua vida mudar completamente. Além de ter de aprender a conviver sem parte de si mesma, ela precisa se adaptar a uma nova rotina. Enviada pela mãe para a casa do pai, com quem mal conviveu até então, ela viaja de trem para Edgewood, Wisconsin, carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã.
Na estação de trem Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil, e a atração é imediata. Os dois compartilham não só o amor pela música e por William Shakespeare mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. Ao sentir-se esperançosa quanto a sua nova vida, Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor. E não consegue acreditar quando descobre, no primeiro dia de aula, que Daniel, o belo músico de olhos azuis com quem já está completamente envolvida, é o Sr. Daniels, seu professor de inglês.
Desorientados, eles precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a se ver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, eles ainda precisam tentar de todas as formas superar os antigos problemas e sobreviver a novos e inesperados conflitos.



Sr. Daniels é o típico romance impossível em que a gente fica com vontade de interferir e dar aquele help. O roteiro pode até ser clichê: duas pessoas se conhecem por intermédio da morte, ele toca numa banda e é popular, ela é tímida e gosta de literatura. Até aí nada de extraordinário. Mas o grande clímax está no outro clichê que foi genialmente inserido: na atração entre o professor e a aluna.



Bom, tudo começa quando a jovem Ashlyn, de 17 anos, acaba de perder a sua irmã gêmea, Gabby, para a leucemia. A garota só sente vontade de se fechar num casulo e chorar até não restarem forças. Sua mãe, que também sofre grandemente com a perda, sente que seu mundo está prestes a explodir e inconscientemente torna a situação ainda pior. Com o distanciamento e o clima pesado que se estabelece, ela decide mandar Ashlyn para a casa do pai. Porém há um grande problema (para Ash): ela não tem absolutamente nenhum laço com o homem.

Com muita resistência, Ashlyn embarca na pior viagem de sua vida (por enquanto). Ela sempre teve a certeza de que sua mãe sempre gostou mais de Gabby. Com os infelizes acontecimentos, ela está convicta de que sua mãe aproveitou a ocasião para se livrar dela.

No meio da viagem Ashlyn "esbarra" com um homem lindo, dono de penetrantes olhos azuis. Instantaneamente sente um alívio no peito e não sabe o porquê. Ela passa o restante da viagem intrigada e platonicamente quase-apaixonada. Quando desembarca, porém, a surpresa a domina: o dono dos olhos azuis está lá, com sua mala, na mesma plataforma que ela. Eles iniciam uma conversa e descobrem uma coisa importante: a paixão Shakespeare. Com essa descoberta, Daniel Daniel's a convida para um show que sua banda fará.

Daniel também sofre com a morte de duas pessoas especiais: seus pais. Um faleceu recentemente; o outro, não, mas a ferida ainda aberta dói como se fosse.

Mesmo se sentindo vazia, Ashlyn decide ir. Mas, antes disso, conhece seu pai, o suposto homem que deveria estar ao lado de sua irmã durante o momento mais delicado de sua vida. Ela sente um nojo instantâneo por ele. Tudo fica ainda pior quando chega na sua nova casa e dá de cara com uma foto da "família feliz".

Nesse ponto pensamos que nada pode piorar... Certo? Errado. O pai de Ashlyn, além de tudo, também é o diretor de sua nova escola. "Mas pera aí, ele é o diretor e o Daniel é o professor de Inglês?" Exatamente. Os três frequentando o mesmo ambiente por dias seguidos.

Com o caos estabelecido, a história se desenvolve entre suspiros e lágrimas (tanto dos personagens quanto nossos). Para aliviar a tensão, Ashlyn vez ou outra lê uma das cartas deixadas por sua irmã. São várias, e cada uma só pode ser aberta depois de um desejo escrito pela própria Gabby ser realizado.


Ficou confuso, caro leitor? Pois bem, eu e todos que tiveram o prazer de conhecer essa história também ficaram. Se eu recomendo a leitura? É CLARO QUE SIM!

O amor impossível sempre nos causa curiosidade, com essa história não seria diferente. Os clichês se misturam e ganham vida de forma extraordinária. Os personagens nos causam emoções diversas, de carinho a ódio mortal. Tudo é lindamente encaixado.

Os capítulos são divididos entre pontos de vista, ou seja, Daniel e Ashlyn contam sua versão da história. Sempre digo e volto a dizer: AMO livros divididos dessa maneira. O envolvimento emocional é inevitável.


Como trilha sonora... Há, vocês vão entender:

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